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sábado, 24 de setembro de 2011

O que é um Quasar?

Um Quasar (abreviatura de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objecto astronómico distante e fortemente energético com um núcleo galáctico activo, de tamanho maior que o de uma estrela, mas menor do que uma galáxia.

Os Quasares foram inicialmente identificados como fontes de energia electromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visível) com alto desvio para o vermelho (redshift), que eram punctiformes e semelhantes a estrelas, em vez de fontes extensas semelhantes a galáxias.

Os Quasares são os maiores emissores de energia do Universo. Um único Quasar emite entre 100 e 1000 vezes mais luz que uma galáxia inteira com cem biliões de estrelas.

Não se encontram Quasares na nossa galáxia.

Existem evidências de que os Quasares podem expelir parte da sua massa em jactos (formados por partículas de alta energia) de velocidade próxima a da luz.

Só foi possível perceber a sua existência porque eles emitem ondas de rádio capazes de ser captados pelos nossos radiotelescópios.

As imagens que são mostradas não são digitais mas apenas uma representação dedutiva.

Inicialmente houve alguma controvérsia quanto à natureza destes objectos. Até aos anos 80 (do século XX), não havia consenso. Porém agora há um consenso científico de que um Quasar é uma região compacta com 10 a 10,000 vezes o raio de Schwarzschild do buraco negro super-massivo de uma galáxia.
 Fonte: Wikipédia 
 









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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

POEMA MATEMÁTICO

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.

Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade


Autor: Milôr Fernandes





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